ORIENTADOR EDUCACIONAL E SEUS DESAFIOS DE FUNÇÃO

Autor: Antonio Mees / Geovani Bitencourt

ORIENTADOR EDUCACIONAL E SEUS DESAFIOS DE FUNÇÃO

 

Antonio Mees

Geovani Bitencourt

 

RESUMO

 

A pesquisa tem por objetivo analisar a relação entre as funções de orientador e supervisor educacional dentro de uma unidade de ensino, bem como na comunidade em que está inserida. O trabalho do supervisor escolar é de atender diretamente os professores na questão de orientar e motivar o mesmo, já o orientador educacional está ligado aos anseios dos alunos, desenvolvendo técnicas de aprendizagem e também resolvendo problemas do dia a dia por eles apresentados. Mas durante o processo da pesquisa foi possível verificar que na prática o orientador educacional e o supervisor escolar realizam tarefas idênticas, na busca incansável de resultados positivos no desenvolvimento de suas atividades.

 

Palavras-chave: Orientador Educacional. Atuação Profissional. Influência Social.

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

Educação, um sistema que apresenta grandes desafios para os formadores de seres humanos engajados em uma sociedade em busca de novos conhecimentos com intuito de aprender e crescer individualmente e em grupo na comunidade escolar.

Formar sujeitos responsáveis e agentes ativos de valores onde a mudança de comportamento e as relações interpessoais sejam articulações fundamentais na construção do saber. Estes são alguns aspectos e fatos importantes relacionados ao trabalho de um orientador educacional.

Com as frequentes mudanças no sistema educacional percebe-se a grandiosidade do processo de construção educacional, na qual o orientador está diretamente envolvido, pois cabe a ele transmitir e articular os meios de informações entre o professor e o aluno."Desse modo, as ações da escola sistematizadas no projeto político pedagógico compõem as premissas que orientam o trabalho pedagógico e apontam as necessidades e as possibilidades do trabalho de formação desenvolvido pelo coordenador pedagógico em diversas direções conceituais". (DOMINGUES, 2015, p. 17).

        Estar sempre atento e entender as mudanças no sistema educacional para aproximar cada vez mais alunos e professores, pois o sistema educacional atual apresenta constantes desafios para o orientador. Algumas estratégias de reconstrução e transição de conhecimento nem sempre são bem aceitos pelos demais profissionais da educação, buscando sempre alternativas para resolução de problemas, de disciplina e de enquadramentos de alunos na escola."A contextualização dos conhecimentos escolares possibilita ao jovem o acesso à compreensão desse campo, podendo orientar-lhe a ação, dentro dos parâmetros pactuados historicamente, com base na percepção prática de que a realidade brasileira necessária de cidadãos e não de expectadores". (CONCEIÇÃO; LILIAN, 2010, p.69).

       O orientador educacional é um profissional voltado para o âmbito escolar visando o desenvolvimento integral e harmonioso de um ser envolvido em uma comunidade escolar onde há um planejamento, inspeção, supervisão e orientação voltados para a formação do educando, porém o contexto desta sociedade e a realidade onde os jovens vivem faz parte deste processo de construção educacional. Sem o conhecimento desta realidade o orientador e supervisor escolar não tem subsídios para melhorar o processo de ensino e aprendizagem do educando e nem poderá promover ações práticas a seus professores e alunos.

Conforme Conceição (2010, p.49) " O orientador educacional deve ser o agente de informação qualificada para a ação nas relações interpessoais dentro da escola, adotando a prática de reflexão permanente com professores, alunos e pais a fim de que eles encontrem estratégias para o manejo de problemas recorrentes".

            O profissional de orientação educacional pode e deve apontar caminhos e direção a seguir que possam contribuir nas escolhas de futuras carreiras profissionais para o educando, estimular a busca constante na superação de problemas pessoais, relacionados ao desenvolvimento intelectual e profissional.

Buscar atividades técnicas que sejam desenvolvidas com enfoque na habilidade vocacional de cada educando são os objetivos de um orientador escolar, devemos salientar também que nas tentativas de realizar e orientar os adolescentes e jovens no ensino brasileiro tem muitos desafios a serem superados, principalmente no que diz respeito ao comprometimento dos alunos com os estudos, sendo esta uma preocupação de professores e orientadores. "Uma das funções específicas do orientador educacional é a socialização do saber sobre o aluno, na medida em que a ele cabe trazer a realidade aluno para o currículo. O saber sobre o aluno concreto, confrontado com as teorias de desenvolvimento e de aprendizagem". (ALVES, 1994, p. 18).

            O orientador tem a missão de proporcionar condições e intercâmbios entre as famílias e a escola para desenvolver melhorias nas relações e propiciar melhores resultados no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Este tem sido o papel principal do orientador escolar que busca incansavelmente este caminho para obter uma educação de qualidade e melhores resultados na evolução do educando e direcionar o mesmo de forma correta para o mercado de trabalho que está cada vez mais exigente e competitivo.

Desempenhar a função de orientador é investigar, acompanhar e orientar o aluno em todo sua vida escolar, cabe ao orientador toda a diversidade das atividades no ensino e aprendizagem do educando.

“Somente se pode afirmar que a educação melhorou a partir do momento em que houve melhora na sala de aula, isto é, como se desenvolve o processo de ensino e aprendizagem”. (CONCEIÇÃO, 2005, p. 22).

O profissional de orientação precisa constantemente atualizar-se e aproveitar as oportunidades de capacitação que o ajudam a ter clareza para analisar corretamente deveres e obrigações dos educandos, pois da mesma forma que ensinamos também aprendemos, porém sem o auxílio e comprometimento dos docentes não se tem uma coordenação ou supervisão eficaz, fazendo-se evidente a necessidade do envolvimento do grupo, tendo um mesmo objetivo. "A formação contínua de educadores que atuam na escola básica será mais bem-sucedida se a equipe escolar, liderada pelos diretores e coordenadores (pedagógicos, de áreas, cursos e períodos), encara-la como valor e condições básicos para o desenvolvimento profissional dos trabalhadores em educação". (BRUNO, 2007, p.22).

          Todo o orientador, ou coordenador pedagógico certamente precisa de uma boa equipe de apoio como: apoio pedagógico, professor, diretor, assistente social e psicólogo, bem como a comunidade que irá complementar o trabalho do orientador escolar, portanto esse conjunto de profissionais faz uma grande diferença na vida de um educando em fase de evolução profissional, uma vez que os nossos jovens estão em processo de pouco amadurecimento de ideias. Conforme Conceição (2010, p. 49), “Esse profissional não deve assumir posturas isoladas, pois a excelência de seu papel é a mediação qualificada”.

 

2 ORIENTADOR EDUCACIONAL E SEUS DESAFIOS DE FUNÇÃO

 

Ensinar e educar é um somatório de fatores, por esta razão não podemos ficar só na constatação dos problemas do aluno e não buscar em conjunto uma solução mesmo que em alguns casos sejam considerados de pouca importância, no entanto o orientador deve atuar e procurar o melhor caminho para resolução dos problemas de conflitos.

Construir uma imagem ou uma condição para superar dificuldades existentes em uma unidade escolar, nem sempre é fácil devido a não aceitação de algumas condições que muitas vezes se faz preciso adotar por parte do corpo docente,  o que dificulta ainda mais o papel do orientador que precisa do suporte dos professores, estes muitas vezes usam a desculpa de que a indisciplina faz parte da função do orientador, terá que resolver os conflitos entre outras, já que o mesmo é solicitado nas escolas para realizar múltiplas tarefas.

 

O atendimento individual ao educando, que vem caracterizando a orientação educacional, fundamenta-se no pressuposto de que os educandos têm necessidades especiais e que os professores não estão preparados ou não tem condições para atendê-las. Segundo esse enfoque o orientador educacional “presta serviços” na medida em que emergem as necessidades. (LUCK, 1978, p. 67).

 

Atuando muitas vezes como apagador de incêndios. A função do orientador na escola visa em adaptar o aluno à escola, procurando torná-lo familiar ao ambiente escolar, para que o mesmo esteja em sintonia com professores e juntos obterem maior êxito no processo de ensino, como agente receptor de influências educativas usando táticas e estratégicas do processo educativo, a fim de ajudar o aluno a descobrir a sua singularidade e a melhor forma de expressá-la.

Deste modo em grande parte das escolas a orientação educacional, está voltado para a resolução de problemas de diversas origens procurando melhorar a realidade existente de uma sociedade, que está perdida no que diz respeito à educação na família. "O orientador educacional, juntamente com o supervisor e o professor, trabalhará os conteúdos partindo da realidade do aluno. Explorar a própria visão do mundo do aluno para um processo de reflexão". (GARCIA, 2002, p. 34).

A utilização de soluções para encobrir as verdadeiras causas e problemas existente na comunidade escolar são de ocorrência significativa, portanto o desafio de ser orientador é constante e nem sempre se tem as soluções dos problemas o maior desafio ainda é enfrentar estes problemas que chegam nas escolas de diversas formas. O orientador visa sempre a integridade do ser e do saber fazer, mas também o de construir um conhecimento baseado nos fatos vividos em comunidade que apresenta grande diversidade de etnias.

 

As intervenções do coordenador podem se dar no sentido da manutenção das práticas docentes vigentes ou no sentido de sua transformação. A necessidade da transformação evidencia-se à medida que o educador tem consciência de si mesmo e do impacto de suas intervenções na realidade. (ORSOLON, 2006, p.22).

 

Neste sentido, é necessário confrontar os porquês, que norteiam ao ensino-aprendizagem e que fazem parte do nosso aluno. Assim a orientação busca como meta melhorias no conhecimento individual e específico tanto do desenvolvimento do profissional e das condições institucionais.

Na constante busca pela superação do conhecimento e o encontro de novas tendências nos leva a necessidade de desenvolver um trabalho mais aperfeiçoado, implicando na interação de pais, professores, gestores e comunidade em geral, fazendo conexão entre saberes e experiências significativas, interagindo nas diferentes áreas, na comunidade escolar e em toda sociedade. Conforme sugerido pelo ministro de Educação e Cultura (1979, p.44), “Um objetivo comum do corpo técnico-administrativo é a criação de condições favoráveis ao máximo desenvolvimento das potencialidades da comunidade escolar”.

Buscar conhecimentos em fatos vividos no dia a dia faz com que tenhamos uma visão mais abrangente do ensino e aprendizagem. Não podemos nos ater apenas no contexto da sala de aula, mas de todo conjunto de conhecimentos e capacidades que envolvem nosso aluno e do meio em que o mesmo vive, muitas vezes no papel do orientador deparamos com problemas sociais e sem clara solução imediata.

A função de orientação consiste em pensar além do ponto de vista social, onde ele sofre influências, do sistema político e econômico, onde leis e interesses influenciam o ensino-aprendizagem, mas, hoje os conceitos devem tomar uma dimensão e visão muito mais ampla, e com compromisso, de pensar cada vez mais na relação do ensinar e aprender."O coordenador pode ser um dos agentes de mudança das práticas dos professores mediante as articulações externas que realiza entre estes, num movimento de interações permeadas por valores, convicções, atitudes; e por meio de suas articulações internas, que sua ação desencadeia nos professores". (ORSOLON, 2006, p. 20). 

 Na prática da ação-reflexão-ação refletir como profissional coerente e centrado nas reais necessidades dos alunos. Deve estar sempre em busca em manter-se atualizado, buscando assim melhores caminhos e condições de ensino, compreendendo as relações da escola, aplicando os conhecimentos científicos de forma significativa, numa relação com desafios a fim de formar com criticidade e dinamismo, interagindo de tal forma a dar condições de agir e transmitir.

Quando aplicado os conhecimentos científicos de forma significativa, numa relação de desafios a fim de formar estudantes com criticidade e dinamismo, interagindo de tal forma a dar condições de agir e transformar o contexto em que está inserido, conhecer as qualidades de cada um também e a forma de desenvolver autocritica, a medida em que as necessidades vão surgindo, talvez seja este um dos grandes desafios de um orientador escolar. "O respeito a toda diversidade presente na cultura do jovem e da comunidade em que está inserido significa, antes de tudo, respeita-lo como cidadão em seu direito à participação e inferência na organização social"  (SOUZA, 2006, p.67).

Fica evidente que com as constantes mudanças no contexto escolar, ter a responsabilidade de atuar sobre as necessidades de cada estudante é sempre um desafio porque o orientador precisa conhecer cada aluno para entendê-lo melhor e assim conseguir conduzir o estudante a sua melhor direção.

As constantes mudanças no mundo em que estamos inseridos requerem do processo educacional grandes adaptações, mas o que não podemos esquecer é as condições reais da comunidade em que nossos estudantes estão inseridos, problemas familiares, sociais e culturais, das comunidades escolares são grandes desafios encontrados pelos orientadores escolares na atualidade. “Além de valorizar e abrir espaço para que a cultura regional e a do jovem estejam presentes na escola, é imprescindível disponibilizar aos jovens os bens culturais considerados de interesse comum”. (SOUZA, 2006, p. 67).

O orientador escolar não é apenas um profissional da educação, atuando como psicólogo dos estudantes, já que a atual situação de exclusão esta presente nas diferentes condições diárias dos seres humanos, mas um intermediador de atividades entre professores e educandos. “Coletivo, precisa ser capaz de ler, observar e congregar as necessidades dos que atuam na escola; e nesse contexto introduzir inovações, para que todos se comprometam com o proposto”. (ORSOLON, 2006, p. 22).

Atualmente nossa sociedade vem buscando constantemente estar alinhado com as novas informações de conhecimento e inovações pois as mesmas se alternam muito rapidamente, por esta razão temos grandes impactos no processo escolar e por outro lado gera grandes desafios para os orientadores das unidades escolares que precisam estar cada vez mais capacitados e atentos as mudanças para saber e se organizar defronte estas mudanças no cotidiano.

Todo cidadão tem seus direitos e deveres sociais que são requisitos de sua cultura, contudo a escola é o caminho para a produção do conhecimento, buscando sempre a melhoria no processo do conhecimento, isso requer do orientador escolar uma participação direta para a construção de um cidadão que busca sempre aprimorar seus conhecimentos. "As ações de cuidar, na relação pedagógica, são diferentes conforme o estágio de desenvolvimento do aluno; porém, envolvem sempre o comprometimento, a disponibilidade para conhecer as necessidades do outro naquele momento, naquele contexto determinado". (SOUZA, 2006, p. 43).

O sistema educacional segue as tendências sociais, políticas e interesses de cada época, com as novas necessidades, a escola deve deixar de ser uma instituição de mero repasse de conhecimento e passar a ser agente de transformação de novos cidadãos que constroem seu próprio conhecimento a partir deste, tenha condições de refletir sobre ela e modifica-la quando se perceber a necessidade de mudança.

Ter esta capacidade ou o comprometimento diante do saber, com atitudes ativas diante do saber, com capacidade reflexiva sobre a prática educativa em grupo e autonomia profissional compartilhada nas diferentes formas de conceber o trabalho, acompanhando a evolução sempre oportunizando o estudante na sua realidade e interesse, visto como ponto fundamental para mudanças nas práticas escolares nem sempre vem de encontro às políticas públicas do momento.

 

Viver num senário de mudanças não tem sido nada confortador para o educador, principalmente para o coordenador, que faz nela/dela seu foco de ação, sua parceira de trabalho. Trabalhar no sentido do “ainda não”, do “por vir” nos desafia e angustia, pois visualizamos as possibilidades de mudança sob a ótica do possível, ou seja, a nova realidade embrionária desejada. (ORSOLON, 2006, p.26).

 

 Para que isso ocorra deveríamos nos estruturar para uma educação mais democrática que possibilite aos sujeitos aproximar-se dos aspectos éticos, comunicativos, comportamentais e emocionais e com compromisso pessoal de cada gestor ou profissional envolvido nas questões de educação nacional.

A educação é um dos instrumentos que possibilita a difusão dos valores e que visa desenvolver a capacidade de encontrar alternativas sociais para o universo escolar. Neste caso é indispensável ouvir os professores e suas representações sobre a realidade social da qual o estudante faz parte. A partir destas reflexões torna-se possível a construção de um novo cidadão. “Afirma-se que o papel do orientador como agente de mudanças é facilitar a desenvolvimento de um estilo de vida coerente com a própria pessoa, muito mais do que o ambiente em que vive”.  (SENA, 1993, p. 28).

Atualmente a educação está em fase de mudança cotidiana, sendo impossível não perceber as transformações e inovações que se fazem necessárias. De qualquer modo o orientador da educação precisa se qualificar e atualizar-se constantemente, mas percebe-se que ainda não há um compromisso no reconhecimento e valorização deste profissional.

Embora, o sistema educacional apresente muitos desafios a serem superados, os avanços na área da educação são significativos, permitindo uma dedicação dos educadores pela busca de inovações, como referenciado por Paulo Ramos, onde a qualificação continuada do saber/aprender e aprender ensinar, é dedicado para proporcionar aos educandos maior qualidade de ensino visando sempre inovações no processo de ensino-aprendizagem."Aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e à aventura do ser. Como disse Paulo Freire, ensinando se aprende e, aprendendo, se ensina. Por isso, o ensino exige dos educadores variados saberes no seu processo dinâmico de promoção da sua autonomia e dos educandos". (RAMOS, 2015, p. 31).

Percebe-se, no entanto que ainda são poucos os professores que buscam novos conhecimentos e capacitações, não tendo total conhecimento do trabalho de um orientador assim reclamam em demasia de tudo que não os satisfaz.

Existem vários fatores que colaboram nesta busca constante pelo saber e fazer, logicamente conforme o Mestre em Educação Paulo Ramos todas estas mudanças não dependem somente dos educadores, depende de uma sociedade inteira que esteja disposta em inovar e acreditar na nela (educação), por esta ainda ser a principal instituição na formação de um cidadão de caráter, ético, e um ótimo profissional seja em qual área ele atuar. "Temos professores que desenvolvem um trabalho coerente e seguro em consonância com sua formação. No entanto, a visão dos mesmos frente a educação atual mostra certo descaso para com os alunos e para com a educação, como também indecisão e falta de conhecimento sobre a realidade". (RAMOS, 2015, p. 29).

Ousadia e conflitos sempre irão existir na busca do saber e nas mudanças de conceitos e inovações que de uma maneira ou de outra acontecerão, mas para bons profissionais nada será impossível, houve muitas transformações nos últimos anos na educação, o que nos possibilita rever os antigos paradigmas e perceber que nem tudo que aprendemos com eles está errado. Foi necessário conhecermos o antigo para fazer do novo o melhor.

 

Vivemos um momento marcado por mudanças em todos os setores sociais, umas salutares, outras débeis. Sendo parte integrante da trama social, a escola também reflete os problemas e as inovações sociais, tanto por parte dos professores, como por parte dos alunos, que são os elementos que mais se relacionam e traduzem os mecanismos sociais dentro da escola. (RAMOS, 2015, p.54).

 

Talvez se não tivéssemos convivido com o antigo não teríamos capacidade em fazer o novo de uma maneira inovadora. Aprendemos que mudança na educação se faz necessário, mas não podemos esquecer o que já aprendemos, vamos transformá-lo porque foram os velhos paradigmas que transformaram a nos profissionais da educação em seres competentes e preocupados em implantar uma educação de qualidade em toda área de ensino.

Na atual circunstância em que norteia o sistema educacional municipal de Jaraguá do Sul, o sistema vem sofrendo grande alteração no que rege o profissional de orientação escolar e supervisor escolar, contudo são pessoas que vem atuado fortemente na melhoria e em busca de qualidade de ensino para os estudantes. Conforme lei complementar 161/2015, sancionada pela atual administração pública fica então unificas as funções, orientador e supervisor que estarão agregando novas atribuições em seus respectivos cargos dentro das instituições.

A função do supervisor dentro de uma instituição de ensino é estabelecer uma interação entre professores, alunos e comunidade, que consiste em desenvolver um papel de liderança como sendo a capacidade de ouvir e orientar de maneira adequada cada atividade designando a cada um destinado a desenvolver as atividades. Contudo a função do educador que assume a função de supervisionar as atividades escolares, deverá ser um mediador dos trabalhos docentes facilitando as atividades pedagógicas.

           

Entender o supervisor escolar como integrante do corpo docente traz uma concepção menos autoritária da figura desse profissional. Caracterizar sua função como coordenador supõe que o trabalho pedagógico se realize a partir da realidade existente; que o olhar da supervisão se constitua a partir do olhar dos professores. (UCZAK, 2010, p. 50).

 

O orientador educacional, dentro da unidade escolar faz parte da equipe gestora prestando suporte à direção, tem em sua função o desenvolvimento de cada estudante, oferecendo suporte para sua formação como um todo, atuando também ao lado do professor para aperfeiçoar cada vez mais o processo de ensino e aprendizagem, o professor tem seu papel que é de ensinar os conteúdos didáticos, para desenvolver as atividades extra sala é que entra o profissional da orientação educacional. "A partir disso, é preciso garantir ao professor a aquisição de competências profissionais com base na formação em serviço, articular as ações pedagógicas como mediação de uma prática reflexiva e ampliar, assim as possibilidades de trabalho junto aos alunos". (RAMOS, 2015, p.39).

As atividades de um orientador educacional não restringem apenas no âmbito escolar acompanha os estudantes no seu convívio escolar mais na comunidade em que está inserido. Mesmo sabendo que o orientador educacional tem um papel muito importante dentro da unidade escola, podendo ocorrer que a escola não conte com a ajuda deste profissional em sua equipe.

Conforme mencionado na lei complementar citada,  fica unificadas as funções de supervisor e de orientador escolar, passando então para uma nova nomenclatura que é coordenador pedagógico, esse profissional atua em diferentes áreas, direcionar os trabalhos pedagógicos da escola, integrar a escola e a comunidade, desenvolver novos projetos para estimular os estudantes, buscar sempre novas técnicas de aprendizagem, também estar sempre em contato com os professores para orientar acompanhar seus planejamentos de aula, e verificar os procedimentos utilizados pelos professores antes de sua aplicação em sala de aula.

Além de suas diversas atribuições fica ao orientador atribuído a função de intermediador entre escola comunidade e órgãos competentes a qualquer tipo de desvio de conduta dos estudantes. "A filosofia da escola é de parceria com os pais para a tentativa de resolver os problemas disciplinares dos alunos...com relação aos professores, é mais requisitado para resolver a parte disciplinas e os conflitos". (ORSOLON, 2006, p.28).

Como já se sabe a educação segue as tendências socais e políticas e interesse de cada época, com as novas necessidades atuais, a escola deve deixar de ser uma instituição de mero repasse do conhecimento e passe a ser agente transformadora de cidadãos que constroem seu conhecimento desde que tenham condições de refletir sobre ela e modificá-la sempre que a comunidade inserida apresentar necessidade, ou seja, comprometida diante do saber, com atitudes ativas e capacidade reflexiva sobre a prática educativa em grupo.

Assim, de acordo com sua especificidade desenvolvendo autonomia profissional compartilhada nas diferentes formas de conceber o trabalho, superando a acomodação, acompanhando a evolução, sempre oportunizando o aluno na sua realidade e interesse, visto como ponto fundamental para mudanças às práticas escolares. "A fragmentação do conhecimento operado pelo aparecimento das ciências particulares, que encontra reflexos na esfera educacional, comporta dois aspectos distintos: a fragmentação dos objetos de estudo, por outro lado; e, de outro, a especialização do sujeito". (RAMOS, 2015, p. 35).

Neste sentido, é necessário confrontar os porquês, os quês e os como que norteiam ao ensino-aprendizagem. Assim, a coordenação pedagógica estabelece como meta melhorias tanto do desenvolvimento do profissional e das condições institucionais articuladas, como a coordenação pedagógica possibilitara ao educador a aquisição de suas competências em conjunto com a gestão escolar.

A busca pela superação e o encontro de novas tendências nos leva a necessidade de um trabalho mais aperfeiçoado, implicando a interação com os outros e com o mundo, fazendo conexão entre saberes e experiências significativas, interagindo nas diferentes áreas, na comunidade escolar e em toda sociedade.

Conforme o prefeito de Jaraguá do Sul, Dieter Hiensenn, 2015, no uso das atribuições que lhe são conferidas, FAZ SABER a todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei Complementar: Ficam alteradas as nomenclaturas dos cargos efetivos de "Orientador Educacional" e "Supervisor de Ensino" para "Coordenador Pedagógico". 

O coordenador pedagógico tem uma função mediadora, no sentido de revelar/desvelar os significados das propostas curriculares, para que os professores elaborem seus próprios sentidos, deixando de conjugar o verbo cumprir obrigações curriculares e passando a conjugar os verbos aceitar, trabalhar, operacionalizar determinadas propostas, porque estas estão de acordo com suas crenças e compromissos sobre a escola e o aluno - e rejeitar as que lhes parecem inadequadas como proposta de trabalho para aqueles alunos, aquela escola, aquele momento histórico. Como articulador é importante o coordenador pedagógico possibilitar ações movidas pelas necessidades das pessoas e alunos para que todos estejam envolvidos no processo de ensino aprendizagem.

Prado acredita que: o centro do trabalho do coordenador pedagógico seja potencializar o repertório dos professores a favor da aprendizagem das crianças e jovens. "O trabalho se dá a partir da interlocução das necessidades da comunidade que a escola atende, com as necessidades formativas daqueles professores e as exigências do currículo".

Com uma visão uma pouco diferenciada em relação ao ensino fundamental, para o ensino médio o orientador busca proporcionar uma formação ao desenvolvimento de novos conhecimentos, induzindo o educando com uma visão para o mercado de trabalho. O orientador torna-se um grande parceiro em busca dos resultados positivos de ensino e aprendizagem.


3 BATALHA PELA CARREIRA E A VALORIZAÇÃO

A função de coordenador pedagógico pode ser assumida em algumas escolas por um professor ou com formação adequada para este fim, o que atualmente causa dificuldades na valorização e reconhecimento da carreira.

Há estados, onde os gestores ou diretores escolares escolhem um professor para assumir a função de coordenador pedagógico o que torna a questão da carreira, de forma geral, mal resolvida, isso em todas as redes de ensino. "Por não ter garantia, o coordenador fica numa posição frágil, sem certeza de continuidade, sem saber se vai estar lá amanhã", afirma Cecilia Hanna Mate, docente da Faculdade de Educação da USP. "Essa é uma questão trabalhista que acaba se refletindo nos processos de ensino-aprendizagem da escola. "Mas mesmo na precariedade, há coordenadores que abraçam sua função e fazem um trabalho excelente".

Conforme Mate (2015, p. 98):

 

A carreira do coordenador pedagógico deveria ser atraente, com previsão de formação continuada, e reconhecida pelos seus pares. "É preciso uma mobilização dos professores pela valorização do trabalho do coordenador. A função precisa ser cuidada porque é fundamental", defende. Cecília lembra que, quando começou sua carreira nos anos 80, os professores faziam suas aulas sozinhos, sem nenhum auxílio. O que se tem hoje, com horários de reunião previstos na semana de trabalho, embora ainda insuficiente, representa um avanço enorme.

  

O coordenador pedagógico tem um papel fundamental no planejamento interno da unidade escolar, faz parte do grupo de articuladores em busca de novas melhorias para a escola, na viabilização do trabalho pedagógico na escola bem como para a comunidade em que está inserida. "A promoção de um trabalho que ultrapasse as fronteiras do conhecimento e das funções/ações rigidamente estabelecidas no âmbito a organização e da gestão da escola, por meio de uma gestão participativa". (ORSOLON, 2006, p.21).

Contudo, o orientador deve buscar sempre estabelecer relações interpessoais no grupo da unidade escolar para desenvolver com sucesso suas atividades que condizem com sua função.

Todo o processo de desenvolvimento e análise do projeto político pedagógico requer da equipe pedagógica muita dedicação e horas de trabalho, pois é o PPP que estabelece as regras para o desenvolvimento anual da unidade escolar, para que este estudo atinja seu objetivo de planejar a escola o orientador pedagógico tem que buscar cada vez mais formação e informação dos procedimentos legais, contexto comunidade escola.

 

4 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E O PLANEJAMENTO ESCOLAR

 

O Coordenador pedagógico estabelece diversos vínculos e relações interpessoais na escola ao desenvolver as múltiplas atividades que caracterizam a sua função. É necessário que a ação educativa da escola seja planejada, articulada com os sujeitos escolares e o coordenador pedagógico figure como mediador de formas interativas de trabalho, em momentos de estudos, proposições, reflexões e ações. "O coordenador, como um dos articuladores desse trabalho coletivo, precisa ser capaz de ler, observar e congregaras necessidades dos que atuam na escola; e, nesse contexto, introduzir inovações, para que todos se comprometam com o propósito". (ORSOLON, 2001, p. 22).

Contudo, o processo de elaboração, implementação e avaliação do projeto político-pedagógico configura-se, em um dos momentos de trabalho do coordenador em que estes vínculos e relações são, claramente, manifestados. Isto porque todo planejamento participativo tem como pilar de sustentação o trabalho coletivo que busca conferir legitimidade ao trabalho pedagógico.

A elaboração dos planos de ensino (Trabalho Docente) deve ser compartilhada com o coordenador pedagógico, pois os planos de ensino (planos de trabalho docente e planos de aula) são instrumentos essenciais na organização do fazer pedagógico cotidiano do professor e do coordenador.

A própria organização do fazer pedagógico pressupõe que o coordenador pedagógico elabore também o seu plano de trabalho em consonância com o projeto político-pedagógico e com as diretrizes gerais concernentes ao seu exercício profissional, conforme Mirian Pura (2015.p.08):

 

Apesar da remuneração semelhante, professores e orientadores têm diferenças marcantes de atuação. "O profissional de sala de aula está voltado para o processo de ensino-aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento, como Geografia ou Matemática", define Mírian Paura, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Já o orientador não tem currículo a seguir. Seu compromisso é com a formação permanente no que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e criticando. 

 

 

Embora o papel fundamental do orientador educacional ou coordenador pedagógico, seja em muitas escolas conhecido como mais um membro da equipe, observa-se que este profissional despenha muitas funções de acordo com Haddad (2015, p. 34), orientadora educacional da Escola da Vila em São Paulo "[...] qualquer educador pode ajudar o aluno em suas questões pessoais". O que não deve ser confundido com as funções do psicólogo escolar, que tem uma dimensão terapêutica de atendimento. O orientador educacional lida mais com assuntos que dizem respeito a escolhas, relacionamento com colegas, vivências familiares". 

 


5 O PAPEL DO COORDENADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL

 

Em muitas redes de ensino tanto na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a entrada do orientador escolar, supervisor ou coordenador pedagógico em sala pode ser o momento da rotina para tratar de temas sensíveis ao grupo. As conversas mais comuns geralmente giram em torno de acontecimentos que mobilizam os alunos, como a chegada ou a despedida de um colega, a substituição do professor ou a preparação para uma atividade extra escolar, como um passeio ao zoológico ou a visita a um museu ou até mesmo participação em feiras e viagens de estudos, ou visitas técnicas como acontece hoje na escolas de ensino profissionalizante.

O ideal nas escolas seria que a orientação seja realizada semanalmente uma roda de conversa com os alunos e o professor. “O coordenador pedagógico precisa estar sensível a essa dinâmica que, em certa medida, orienta a formação necessária ou aponta as necessidades docentes”. (DOMINGUES, 2015, p.17).

Essa pode ser uma boa oportunidade para escutar as demandas da turma, analisá-las e resolver coletivamente os conflitos que surgem. É importante que o orientador faça uma parceria com o professor para que ele compreenda essa intervenção como potencializadora do trabalho educativo que é realizado. Quando interfere de modo inapropriado ou sem a anuência do docente, o orientador pode transmitir aos alunos a impressão de que o professor é inábil, e ele, o detentor do saber. 

O fundamental para o orientador escolar e coordenador pedagógico é que os conteúdos - procedimentais ou atitudinais - tratados nas atividades propostas pela orientação em sala de aula se materializem em ações concretas.

A circulação da palavra é importante, mas ela não garante, por si só, a transformação da realidade que preocupa. O orientador educacional e coordenador pedagógico precisam ajudar os alunos a planejar e executar ações que colaborem com a resolução dos problemas que afetam a qualidade da aprendizagem assim como das relações sociais vividas na escola.

As estratégias de ensino que o professor emprega, contribuem positivamente, ou não, para a aprendizagem do estudante. Para Figueira (2008, p. 17):

 

Atualmente a aprendizagem é vista como um processo dinâmico e ativo, em que os indivíduos não são simples receptores passivos, mas sim processadores ativos da informação. Todos os indivíduos à sua maneira e tendo em conta as suas características pessoais são capazes de “aprender a aprender”, isto é, capazes de encontrar respostas para situações ou problemas, quer mobilizando conhecimentos de experiências anteriores em situações idênticas, quer projetando no futuro uma “ideia” ou “solução” que temos no presente, interagimos com os estímulos (situações e problemas) de uma forma pessoal.

 

No entanto, há uma grande necessidade de aprimoramento na formação dos professores para que tenham subsídios para conduzir o processo de ensino de forma eficaz, pois, para Mazini Filho et al. (2009) esse é o papel do docente, porém há a necessidade de ser acompanhado pelo coordenação pedagógica ou orientador educacional, tornando-se fundamental ao processo.

O professor deverá adotar a postura de mediador do processo de ensino aprendizagem, sendo possível planejar estratégias que levem o estudante a alcançar os objetivos propostos.

 

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O estudo apresentado tem por objetivo a produção cientifica da área do profissional da educação, dentre os temas que foram abordados, mais especificamente a pratica de atuação do orientador educacional, este deve estar sempre trabalhando de forma a contribuir para o desenvolvimento do educando, auxiliar nas atividades escolares bem como orientando na busca de um planejamento para suas atividades extraescolares. Desenvolvendo estratégias com o intuito de contribuir no processo educacional e no caminho que estes jovens tendem a seguir, pois os mesmos apresentam muitas dúvidas na horas de tomada de decisão quando o assunto é continuidade dos estudos. 

A equipe pedagógica da unidade escolar espera que o orientador educacional possa se tornar um integrante da equipe com uma visão global do contexto escolar e não somente um profissional que atende as exigências da direção da escola, fazer parte do projeto político pedagógico com entusiasmo e dedicação para contribuir com a elaboração um plano que atenda as necessidades da unidade escolar.

Contudo, o orientador educacional trabalha como mediador e cooperador entre professores e educandos, articulando informações para tomada de decisões que possa atingir com eficiência as partes envolvidas, a questão do desconforto deve ser articulada para viabilizar o entendimento entre as partes.

Conforme pesquisa realizada podemos citar o fato de que professores, orientadores e educandos têm dificuldades de interação no processo educacional, educadores tentando impor seus objetivos e alunos cada vez mais desinteressados na busca de novos conhecimentos e crescimento educacional, embora todos tem conhecimento que é através do curso superior que podemos buscar crescimentos futuros na carreira profissional.

Contudo, os desafios que enfrentamos todos os dias na unidade escolar novos rumos podem ser tomados pelo orientador educacional, buscando sempre requalificação na carreira profissional, na busca de subsídios para o planejamento curricular, bem como para elaboração de novas estratégias.

 

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